Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF) demonstraram que as atividades mentais de uma pessoa com paralisia cerebral, que ficou impossibilitada de dialogar, podem ser decodificadas por meio de palavras e sentenças. Eles usaram um implante cerebral em um homem de quase 30 anos, que sofreu um acidente vascular cerebral na adolescência, tirando sua capacidade de falar. Ele […]
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF) demonstraram que as atividades mentais de uma pessoa com paralisia cerebral, que ficou impossibilitada de dialogar, podem ser decodificadas por meio de palavras e sentenças.
Eles usaram um implante cerebral em um homem de quase 30 anos, que sofreu um acidente vascular cerebral na adolescência, tirando sua capacidade de falar. Ele agora se comunica usando um ponteiro preso a um boné para inserir letras em uma tela.
Nesse estudo, liderado pelo neurocirurgião Edward Chang, um dispositivo composto por eletrodos foi implantado na cabeça do paciente, sobre uma área cerebral responsável pelos comandos do trato vocal. Com algumas questões mostradas em tela, o participante tinha suas atividades cerebrais gravadas pelo dispositivo enquanto respondia mentalmente.
O homem, que pediu para ser chamado de BRAVO1, foi o primeiro a participar de um ensaio clínico com a nova tecnologia. Ao longo de 22 horas espalhadas por vários meses, a equipe gravou a atividade cerebral de BRAVO1 enquanto ele tentava dizer uma lista de 50 palavras comuns, como “água”, “família” e “bom”. Esse vocabulário pode gerar coletivamente mais de mil frases.
Segundo o site The Next Web, as palavras foram decodificadas com uma precisão mediana de 74%, com 15 palavras por minuto e alcançaram um desempenho máximo de 93% de precisão, com 18 palavras por minuto.
Novas tecnologias podem melhorar a qualidade de vida de pessoas com paralisia cerebral
De acordo com os pesquisadores, essa é a primeira vez que a atividade cerebral e o córtex de fala de uma pessoa paralisada pode ser decodificada em palavras completas.
“Esse estudo mostra uma grande promessa de restaurar a comunicação por meio do uso da maquinaria natural da fala do cérebro”, disse o neurocirurgião.
Muitas pesquisas anteriores nesse campo usaram abordagens baseadas na ortografia para digitar as letras uma por uma. Segundo Chang, a abordagem de sua equipe explora um aspecto mais natural da fala.
A equipe agora está tentando melhorar o vocabulário e a velocidade de fala de seu sistema.
Com o tempo, novas tecnologias podem surgir para promover uma rápida e natural comunicação entre pessoas que sofrem de paralisias severas.
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