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INTRODUÇÃO
Jesus proferiu muitas parábolas. Elas impressionam pela sua beleza e profundidade. Por um lado, o estilo simples e os assuntos do cotidiano as tornam atrativas a qualquer leitor sedento das Escrituras. Por outro, a profundidade e os mistérios que elas trazem inerentes em si mesmas, constituem um desafio sem igual a qualquer estudioso da Palavra de Deus.
• Uma leitura cuidadosa das mesmas é suficiente para se perceber que todas elas, sem exceção, tratam de algum aspecto relativo ao Reino de Deus.
• uma pergunta pode ser feita: As parábolas foram proferidas pelo Senhor Jesus, simplesmente para satisfazer uma necessidade momentânea de seu ensino? Ou foram elas proferidas com um propósito maior, contendo, em seu conjunto, uma sequência lógica, constituindo em si uma teologia a partir das parábolas?
Um terço do ensino de Jesus encontra-se na forma de parábolas
“sem parábolas nada lhes falava” (Mc 4.34). No mesmo contexto, o evangelista afirma que “com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra” e que o fazia “conforme permitia a capacidade dos ouvintes” (v. 33). Jesus afirma também que aos discípulos, através das parábolas, é “dado o mistério do Reino de Deus” (Mc 4.11).
Pode se perceber que há três grupos distintos de parábolas. Um primeiro grupo trata do aspecto da Inauguração do Reino neste mundo. Um segundo grupo trata da Dimensão do Reino , em termos da entrada do ser humano no mesmo. E um terceiro grupo trata da Consumação do Reino .
O primeiro grupo compreende 14 parábolas, utilizando-se o Evangelho de Mateus como base esse grupo vai de Mt 9.14-15 até Mt 13.47-50, que tratam especialmente da Inauguração do Reino de Deus neste mundo. Esse primeiro grupo se encontra no início do ministério de Jesus, após o chamado dos primeiros discípulos. No primeiro grupo, a ideia é relatar a respeito da Inauguração do Reino e da presença do Rei deste Reino, Pedro ele mostra em Mateus 16 a compreensão dos discípulos a respeito do primeiro grupo de parábolas.
O Segundo grupo também compreende 14 parábolas e vai de Mt 18.23-35 a Mt 19.23-26 porém nesse contexto o Evangelho registrado por Lucas traz a maior parte das parábolas que estão registradas de Lc 10.30-37 a Lc 18.24-27. Eles haviam reconhecido Jesus como o Rei do Reino, que estava presente entre eles. Depois disto, Jesus passa a se dedicar ao próximo passo no processo, com o segundo grupo de parábolas, mostrando aos discípulos como o homem pode fazer parte do Reino. E é justamente sobre isso que as parábolas deste grupo tratam.
O terceiro grupo de parábolas inicia quando Jesus relatou a parábola do camelo e da agulha, os discípulos, percebendo a dificuldade de um rico ser salvo, e na verdade de qualquer um ser salvo, perguntam a Jesus: “Sendo assim, quem pode ser salvo?” (Mt 19.25). Jesus responde que isso é impossível ao homem, mas é possível a Deus. A resposta gera uma afirmação imediata por parte de Pedro: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos: que será, pois, de nós?” (Mt 19.27). Pedro afirma com isso que entendeu o propósito do segundo grupo de parábolas, que era de esclarecer como o homem pode fazer parte do Reino. Mas Pedro tem outra questão: agora que eles estavam deixando tudo e seguindo a Jesus, qual seria o fim de tudo isso? O que eles ganhariam com isso? As respostas para essas perguntas podem ser vistas no terceiro grupo de parábolas, que tratará da consumação do Reino e estão compreendidas basicamente entre Mt 20.1-16 e Mt 25.31-46 valendo ainda mencionar Lucas 19.11-27 a Lucas 20.9-16 e Marcos 13.34-37;
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Escrito por:Alexander Prado
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