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Parábolas de Jesus – Parte 2

today2 de novembro de 2024 10

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Os dois fundamentos e o dois devedores

Esse é o Segundo contexto do primeiro grupo de Parábolas como exposto no primeiro programa da Série sobre as Parábolas de Jesus

Os dois fundamentos (Mt 7.24-27; Lc 6.46-49)

A parábola dos dois fundamentos está imediatamente ligada ao ensino anterior a parábola. Tanto em Mateus como em Lucas, a exortação  de Jesus àqueles que lhe chamam Senhor Senhor, mas que não fazem o que lhes manda (Lucas 6.46),

  • Tudo isso após um sistemático ensino a respeito do Reino (Sermão da montanha).
  • Essa parábola nos traz claramente a verdade de que Cristo é o fundamento desde que você esteja firmado no que Ele ensinou.
  • A parábola e seu contexto ilustram adequadamente a advertência de Jesus: “Profissão de fé sem a consequente mudança no modo de viver é vazia. As meras obras, todavia, por si só não salvam; é necessário ter um relacionamento genuíno com Jesus”.
  • Tudo depende de pôr em prática o que Jesus disse. Somente é sensato aquele que transpõe a palavra do Senhor para a prática. Quem apenas ouve e não age, é tolo.
  • “ESTAS MINHAS PALAVRAS – Mateus 7.24 – UMA REFERÊNCIA DIRETA AO SERMÃO DA MONTANHA

 “Que encaremos o estudo da teologia como um prudente construtor, que primeiro cava fundo para lançar as bases e, só depois disso, começa a construir. Evite a tentação de queimar etapas; teologias genéricas de baixo custo, construídas sem o tempo necessário, são como casas construídas sem fundamento — na primeira tempestade, elas desmoronam.” Jonas Madureira

Os dois devedores (Lc 7.36-50)

  • Do ponto de vista de Simão, aquele era um incidente muito embaraçoso. Se a mulher tivesse comprado o perfume tão caro com o dinheiro ganho na prostituição, o presente seria impuro. Além disso, a mulher desatara seu cabelo, estando na companhia de homens; agindo assim, mostrara que espécie de mulher era, pois “era contra os bons costumes que uma mulher soltasse seus cabelos em público”
  • Diante desta cena, o hospedeiro teve uma pequena conversa de desaprovação consigo mesmo. A forma de frase condicional que empregou (“se este fora profeta…”) dá a entender, em grego, que Jesus não era profeta e que não sabia quem e qual era a mulher que lhe tocou. Jesus passou a corrigir estes conceitos falsos. O fariseu não falara em voz alta, mas Jesus respondeu aos pensamentos dele.
  • Simão não soube expressar a gratidão, porque não teve, no seu farisaísmo, a compreensão verdadeira de seu estado espiritual; não reconheceu o valor do perdão, porque não sentiu a grandeza da sua culpa. Godet assim se expressou: “O que falta no melhor de nós a fim de amar muito não é o pecado, mas o conhecimento dele”.

Escrito por:Alexander Prado

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